Rio de Janeiro
Na primeira passagem de Vitorino pelo Brasil, em 1952, deixara a sua marca na História do povo açoriano em solo fluminense, e dos cariocas, ao incentivar a formação de uma Casa Regional que congregasse os açorianos e as suas práticas culturais. Reuniram-se no centro trasmontano (tradicional casa portuguesa estabelecida na Tijuca), no dia 17 de julho de 1952, um grupo de açorianos com este fim; e lá a ideia transformou-se em facto. Com um brilhante discurso patriótico de Vitorino sobre o encanto das Ilhas e sobre o sentimento de solidariedade que deveria unir o povo açoriano; nascia a Casa dos Açores.
Futuramente, os vinte e seis presentes nesta reunião se tornariam sócios iniciadores, como consta no Estatuto da Casa dos Açores, e Vitorino Nemésio se consagraria o presidente de Honra.
1ª Diretoria: Presidente – João Soares de Medeiros; 1º vice presidente – Bernardino Cardoso Mendes; 2º vice presidente- José Soares Leite; 1º secretário – Paulo de Tarso; 2º secretário – Vinicio Soares Figueiredo; 1º tesoureiro – Antonio Costa Rebelo; 2º tesoureiro – Armando Borges Pires; 1º procurador – Francisco Vieira Matos Junior; 2º procurador – João ferreira Machado; diretor social – Manoel Augusto Machado; Bibliotecário – João Homem Machado; Conselho Fiscal – João Toste de Carvalho, Mario de Fraga Rodrigues e Tenente ( não sei se é nome ) Augusto Carlos Pinheiro.
Fundadores
Mostra a construção da mesa que presidiu a fundação da Casa dos Açores: presidida pelo seu idealizador –Dr. Vitorino Nemésio (ao centro), a sua direita, Sr. Mariano Cort-Real Pamplona, Dr Joaquim de Sousa Cordeiro, adido comercial da Embaixada de Portugal e o tenente Antonio Pinheiro, do lado esquerdo o Sr. Francisco Antonio da Cunha, presidente do Centro Transmontano, Sr. Manuel da Rocha Soares, que foi o primeiro sócio Grande Benemérito, Sr. Osvaldo Pacheco, e por fim o poeta açoriano Martins Casseana (transcrito da parte traseira da foto)