Jornal “A Voz de Portugal”
Nº DE ASSEMBLEIA: XVIII
Os pioneiros do jornal “Voz de Portugal” deram corpo a esta publicação no dia 25 de abril 1961.
O jornal, inicialmente quinzenário, tinha a sua própria filosofia política de direita e a história ainda não apurou de que lado estava a razão, se dos que defendiam certa estabilidade governativa, se os que alimentavam as lutas intestinas pelo poder, que decorriam dentro e fora do território nacional.
O jornal teve como diretores Artur Ribeiro, Luis Filipe Costa e Dúlio Barreto Rosette, de 1961 a 1964. Em Janeiro de 1965, Armando Barqueiro assumiu o cargo de diretor. A primeira medida tomada por este responsável foi de colocar “A Voz de Portugal” no centro da via, em termos políticos. Esse itinerário nunca foi desviado.
Em janeiro de 1979, registou-se uma transformação radical dos processos de trabalho, com a mudança de local, de equipamento e de pessoal. Carlos de Jesus decidiu dedicar-se profissionalmente à empresa editora de “A Voz de Portugal” e funda, com outros associados, Luis Tavares Bello, António da Silva e Armando Barqueiro, a Typogal, companhia que não só edita “A Voz de Portugal”, como instala uma moderna tipografia comercial. Carlos de Jesus, como diretor-adjunto, teve uma influência vital no relançamento do jornal, que passou a ser totalmente original, isto é, sem o recurso ao corte de artigos de outras publicações.
Entretanto, em setembro desse mesmo ano, a equipa receberia um novo reforço, na pessoa de Valdalino Ferreira. Esta figura de trabalhador humilde da retaguarda tem sido, nestas duas últimas décadas e meia, o esteio da organização e a fonte financeira que manteve a chama viva de “A Voz de Portugal”. Em 1996, criou-se um site web do jornal que hoje tem mais de 300 000 visitantes por ano.
Em março de 2004, o jornal “A Voz de Portugal” foi vendido ao Sr. Eduino Martins e foi uma maneira de o remodelar com uma nova equipa de jovens, Sylvio Martins e Kevin Martins. O fim de uma época tinha chegado. O diretor Armando Barqueiro, que esteve 40 anos a dirigir o jornal, faleceu em 2005. Benjamim José da Silva assumiu este cargo durante um ano. E, chegou ao cargo de diretor, António Vallacorba que mudou a visão do jornal para um jornal de alto nível, dando uma grande relevo à vida comunitária em Montreal. Hoje em dia podemos ver e apreciar a força de um jornal que conseguiu vencer a tecnologia e ultrapassar terras e mares para evoluir a este nível de informação.
O Jornal “A Voz de Portugal” é constituído pessoas que acreditam na comunidade e querem informar o mundo da sua Voz. A Voz de Portugal.