HISTORIAL
Constituição
O Conselho Mundial das Casas dos Açores (CMCA) foi criado a 13 de novembro de 1997, na cidade da Horta – Açores, sendo o seu documento constitutivo designado por “Declaração da Horta”. Este documento, aprovado por unanimidade, fundamenta e oficializa a constituição do Conselho, definindo os seus objetivos e a considerada tão necessária incumbência de “articular a ação das Casas dos Açores entre si e entre estas e a Região”.
Na génese do Conselho Mundial das Casas dos Açores destaca-se uma primeira ação datada de 15 de junho de 1996, organizada pela Casa dos Açores do Norte, que reuniu as Casas dos Açores do continente, da Nova Inglaterra e do Quebeque.
Em fevereiro de 1997, o então Presidente do Governo dos Açores, Carlos César, reuniu na cidade de Coimbra os representantes das Casas dos Açores sediadas no continente. Neste encontro, conhecido como ” Declaração de Coimbra” foram estabelecidos princípios orientadores de colaboração e estreitamento de relações entre estas e o Governo dos Açores, na defesa dos interesses do povo açoriano.
A 7 e 8 de junho, do mesmo ano, realizou-se, em New Bedford, o II Encontro das Casas dos Açores, o qual reuniu pela primeira vez na história, todas as Casas dos Açores do mundo. Organizado pela Casa dos Açores da Nova Inglaterra e apoiado pela Direção Regional das Comunidades, este Encontro, estabeleceu as bases para um acordo de princípios com vista à constituição de uma estrutura mundial que reuniria as Casas dos Açores.
Objetivos
O Conselho Mundial das Casas dos Açores tem por objeto promover e desenvolver todas as atividades que, direta ou indiretamente, contribuam para a afirmação dos Açores e sua diáspora no mundo e para a manutenção e desenvolvimento das raízes e relações sociais, culturais e económicas entre o Arquipélago e as regiões de implantação de cada uma das Casas dos Açores, com os seguintes objetivos:
• Congregar as Comunidades Açorianas;
• Dar a conhecer os Açores, os açorianos e a sua cultura às populações das suas respetivas áreas de influência;
• Defender os interesses dos Açores e dos açorianos e seus descendentes;
• Servir de elo entre a Região Autónoma dos Açores e os países ou regiões onde permanecem;
• Afirmar a identidade regional açoriana como parte integrante da nação portuguesa.
Membros
São membros do CMCA todas as Casas dos Açores fundadoras, bem como todas aquelas que ao longo dos anos foram aderindo ao mesmo:
Casa dos Açores em Lisboa, Rio de Janeiro, Quebeque, Norte, Hilmar, São Paulo, Ontário, Nova Inglaterra e Algarve – 13 de novembro de 1997, Horta;
Casa dos Açores do Winnipeg e Santa Catarina – 2 junho de 2001, Porto;
Casa dos Açores do Estado do Rio Grande do Sul – 8 junho de 2003, São miguel-Açores;
Casa dos Açores do Uruguai – 1 setembro de 2011, Rio de Janeiro;
Casa dos Açores da Bermuda – 10 setembro de 2016, Corvo-Açores.
Casa dos Açores do Maranhão e Casa dos Açores da Madeira – 16 de outubro de 2021, Santa Maria-Açores
Estrutura orgânica
O Conselho Mundial é composto por dois órgãos: a Assembleia-Geral e o Secretariado. A Assembleia-Geral é constituída por todas as Casas dos Açores pertencentes ao Conselho Mundial, representadas pelo respetivo presidente da direção ou por quem o mesmo delegue e pela Direção Regional das Comunidades, não tendo esta direito de voto mas apenas direito a pareceres ou recomendações. O secretariado é constituído por quatro elementos da Casa dos Açores que assume a presidência do Conselho (Presidente do Conselho Mundial, Vice-presidente, Secretário e Tesoureiro).
Símbolos
O CMCA tem símbolos próprios – bandeira e logótipo que foram aprovados em Assembleia-Geral e que deverão ser inseridos em todos os documentos.