Carne dos Açores
Nº DE ASSEMBLEIA: XX
A Federação Agrícola dos Açores foi constituída a 10 de Setembro de 1992, na altura da sua fundação pela Associação Agrícola da Ilha Terceira, Associação Agrícola de S. Miguel, Associação dos Agricultores da Ilha do Pico; Associação dos Agricultores da Ilha das Flores; Associação dos Jovens Agricultores Micaelenses; a Fruter; Associação dos Jovens Agricultores Jorgenses e a Associação dos Agricultores da Ilha de Sta. Maria.
A Federação já foi presidida pela:
Associação Agrícola da Ilha Terceira & Associação Agrícola de S. Miguel;
Associação de Agricultores da Ilha das Flores;
Associação dos Jovens Agricultores Micaelenses & Carne dos Açores – IGP
Tendo em conta a potencialidade de apresentar um produto, que moldado pelo saber-fazer dos produtores, poderia ser de qualidade distinta, entendeu-se ser importante proteger a tipologia, assim como amplificá-la aos consumidores.
Nesta lógica a Região solicita a sua protecção, como o já o tinha feito para outros produtos em regimes de qualificação (e.g. Queijo de S. Jorge – DOP ou Ananás dos Açores – DOP).
No ano de 2000 foi reconhecida a Indicação Geográfica e em 2003 a Protecção pela Comissão Europeia, fazendo assim a Carne dos Açores – Indicação Geográfica Protegida, parte da criteriosa lista de produtos de carne fresca de qualidade onde se encontra, por exemplo a Carne Mirandesa.
Designa-se como Carne dos Açores – IGP, a obtida de bovinos nascidos, criados e abatidos na Região Autónoma dos Açores (ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, São Jorge, Pico, Faial, Graciosa, Flores e Corvo), com características da carne segundo a classe etária e os moldes tradicionais de produção.
O sistema de controlo e certificação obedece, claro está, ao princípio da rastreabilidade, “do prado ao prato”, e é executado pelo Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas (IAMA), entidade pública Regional. Os procedimentos de controlo são efectuados desde a exploração (i.e. sistema de produção, animais, qualidade dos alimentos e de água), às unidades de abate, às salas de desmancha e aos pontos de venda.
Uma vez que a carne é expedida para Portugal Continental a manutenção do controlo foi delegada a um Organismo Privado de Controlo (i.e. Certialentejo) para o controlo na distribuição e pontos de venda. Assim promove-se junto do consumidor uma certificação não só da origem e do modo de produção, mas também de segurança alimentar.